CHAMADA para dossiê 2026.1 Modos de feitura da cidade: Dimensões sensíveis da vida urbana contemporânea

18/09/2025 19:16

 

  Organizadores

Taiany Marfetan
Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Diego Pontes
Universidade Federal de Santa Catarina

Daniel Soglia
Universidade Federal da Bahia

 

A revista Cadernos NAUI está com chamada aberta para o Dossiê 2026.1. Os artigos devem ser encaminhados exclusivamente pelo sistema OJS até 14/12/2025.

Proposta do dossiê

Vivemos no trânsito, nas margens, nos centros, periferias e esquinas, bem como nas lutas por direitos e em inúmeras formas de resistência e encruzilhadas. Os bairros, as ruas, as praças, as casas e condomínios das cidades abrigam infinitos modos de vida e ambivalentes fronteiras e limiares entre o espaço público e o privado, o velho e o novo, o formal e o informal. Assim, por meio da perspectiva etnogrática, as múltiplas formas de viver no contexto urbano nos levam a elucidações sobre diferentes paisagens citadinas e dinâmicas urbanas inseridas em particulares realidades geográficas, culturais e patrimoniais, explorando novas linguagens e modos de apresentação.
Por essa direção, encontramos caminhos frutíferos às reflexões sobre as dimensões sociais e sensíveis da vida urbana contemporânea e os modos de feitura da cidade para além de suas camadas puramente estruturais, planejadas e institucionalizadas. Com isso, buscamos, no presente dossiê, lançar luz sobre uma espécie de mosaico da construção do espaço urbano e suas visualidades, levando em consideração os significados atribuídos pelos praticantes ordinários da cidade em suas
astúcias cotidianas, como nos propõe Michel de Certeau (2014). A premissa, portanto, é partir do ponto de vista dos citadinos, como aponta Agier (2015), com atenção às formas de habitar e experimentar a cidade e sua capacidade de nos revelar negociações, trocas, entraves, conflitos, práticas e sociabilidades diversas.
Para a composição desse dossiê, interessa-nos debates acerca das redes de relações agenciadas pelos atores, seus trajetos, alianças e visualidades, e, a saber, os fazeres e suas descrições em quadros particulares de relação, invenção e negociação. Esperamos, desse modo, acolher artigos e ensaios fotográficos que abordem o tema também de maneira interdisciplinar, possibilitando o diálogo entre as Ciências Sociais e outras áreas do conhecimento. Dessa maneira, buscamos desdobrar e ampliar relatos, questionamentos e problematizações que derivem de pesquisas empíricas e discussões teórico-metodológicas a respeito da temática aqui proposta.

Forma de submissão
https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/about/submissions

PRORROGAÇÃO DE CHAMADA Dossiê 2025.2 Colonialismo digital, fluxos de informação e autoria em tempos de inteligência artificial

03/06/2025 19:54

Os Cadernos Naui convidam a comunidade acadêmica para participar do dossiê temático Colonialismo digital, fluxos de informação e autoria em tempos de inteligência artificial, para envio de artigos que enfoquem colonização, desinformação e ciberguerra, o lawfare, o terrorismo digital e o cerceamento da liberdade de expressão nas democracias modernas. Mercados potenciais de dados – os indexadores acadêmicos, o conhecimento como mercadoria acessível a partir da monetização, o conhecimento é privatizado e plataformizado. Ao mesmo tempo, quase tudo pode ser pirateado. Neste contexto, o copyleft emerge como atitude anticolonialista/anarquista/marxista.
Hoje, parte da extração das riquezas se dá pela mineração digital – pelo garimpo e retirada de dados ofertados para alimentar as big techs, movimentar os fluxos de dados que vendem mercadorias, novos terrenos da publicidade e da propaganda ideológica. A manipulação da informação e a sua ostensiva massificação e personificação – anúncios cada vez mais específicos e dirigidos para cada um em todos os públicos na sua mais expressiva expectativa de retorno.
Interessa-nos sobremaneira neste dossiê abordagens como a racialização dentro da colonização, o colonialismo de dados, a venda de direitos autorais e a monetização da desinformação. Capitalismo de plataforma, capitalismo cognitivo, capitalismo de vigilância, modo de produção vetorial, tecnofeudalismo, neocolonialismo, pós-colonialismo, neocolonialismo tardio.
Quais as relações entre valor e informação nos circuitos do capital?
Partimos da premissa de que o colonialismo, entre todas as suas formas, também se expressa no controle do trânsito de informações, mas não somente no intangível controle dos softwares, no domínio da produção de hardware e suas ligações com os mundos da morte, onde são extraídos os minérios de nossos dispositivos e das infraestruturas do digital, sejam data centers, cabeamento, satélites e toda materialidade que se oculta com a ideologia tecno solucionista, na algoritmização da circulação de ideias e as resistências ao colonialismo digital e à privatização do conhecimento humano: os diálogos do hacktivismo com movimentos urbanos e campesinos, com a luta dos povos indígenas e quilombolas, o movimento do software livre e open-source, as redes intelectuais, organizações como clubes hackers e núcleos de tecnologia populares, com a crescente união do infoproletariado e do cognitariado.

NOTA DE FALECIMENTO – CAUÊ FRAGA MACHADO (1984-2025)

16/04/2025 21:17

Com grande pesar, comunicamos o falecimento, na última segunda-feira 14/04/2025, do antropólogo Cauê Fraga Machado, autor do artigo “O corpo ecológico a partir do Quilombo da Serra do Evaristo”, publicado no dossiê temático “Saberes Tradicionais e Paradigma Biocientífico: Alianças e Fricções” (v. 23, n. 25, jul-dez, 2024) de Cadernos NAUI. Cauê possuía graduação em Ciências Sociais pela UFRGS, mestrado e doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Em sua atividade acadêmica, realizou pesquisas sobre religiões de matriz africana e comunidades quilombolas no Rio Grande do Sul e no Ceará. Também atuou como pós-doutorando junto à Rede Covid-19 Humanidades do PPGAS/UFRGS, investigando os impactos da pandemia entre pais e mães de Santo da Grande Porto Alegre. Entre 2019 e 2021, conduziu e coordenou as atividades de campo do Mapeamento das Casas de Religião de Matriz Africana de Porto Alegre e Grande Porto Alegre, realizado pelo IPHAN/RS. Neste momento difícil, expressamos nossos mais sinceros sentimentos aos familiares, amigos e colegas de Cauê, ressaltando sua enorme contribuição humana e profissional para os campos da antropologia e do patrimônio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PRORROGAÇÃO DE SUBMISSÃO DE ARTIGOS PARA DOSSIÊ 2025.1

30/10/2024 09:08

PRORROGAÇÃO

Chamada para o Vol. 14, n. 26, jan/jun, 2025.

Período: até 01/12

 

Submissões: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/index

Organização:

Luísa Duran Rocca (UFRGS)

João Paulo Schwerz (UFSC)

Vladimir Fernando Stello (Arquiteto ETec Laguna/IPHAN-SC)

Resumo da Proposta:

Prezados Leitores,

Desde seu lançamento o Cadernos NAUI tem por objetivo “compartilhar pesquisas e reflexões sobre antropologia urbana, patrimônio cultural e memória, a partir de uma visão integrada do fenômeno social e das relações de diversos atores sociais” (NAUI, 2012). Desde então a publicação eletrônica tem avançado na discussão e divulgação, numa ótica transdisciplinar, de conhecimentos produzidos principalmente pela Antropologia Urbana, a Arquitetura e o Urbanismo, a História, a Arqueologia, a Museologia, etc., mas sem dispensar quaisquer contribuições das outras áreas que vêm demonstrando interesse crescente no tema, como a Comunicação, o Direito, a Agricultura e a Ecologia, assim como outras tantas, tão diversas quanto importantes para a constituição de como entendemos patrimônio cultural atualmente.

A partir de finais do século XX os estudos sobre patrimônio cultural têm se diversificado, principalmente em vista de uma crescente ampliação do conceito, com novas perspectivas sobre o patrimônio material, seja ele entendido como elemento isolado, espaços urbanos ou paisagens, assim como as novas formas de disputas por memórias e identidades, onde desponta o protagonismo do patrimônio imaterial. Nesse contexto, as pesquisas que envolvem o patrimônio cultural se apresentam a partir de uma extensa gama de temas relacionados que abrangem diversas áreas do conhecimento e de esfera prática, que acabam por influenciar de forma relevante a atuação na área da preservação, assim como balizando políticas públicas afins ao redor do mundo.

Ao mesmo tempo, as profundas transformações sociais e culturais ocorridas no último século colocaram também novas e significativas ameaças sobre tudo que passamos a considerar patrimônio e que:

[…] atingem gravemente os saberes tradicionais, identidades e bem-viver dos detentores, os bens culturais materiais e naturais, seus entornos, ambiência e áreas de influência, ocasionando uma intensa, imprevisível e irreversível degradação, alteração ou destruição das paisagens. Por outro lado, as repercussões desses processos vão além dos componentes dos bens, chegando a modificar intensamente a saúde dos ecossistemas e dos povos que habitam esses lugares. Neste cenário, nosso olhar se volta às questões patrimoniais como instrumento de agência em temas que envolvem a saúde, o bem-estar, a segurança alimentar, e no que concerne às dimensões da sustentabilidade e o uso do solo e da água e a permanência das populações nas regiões afetadas, incluindo seus laços culturais (COMITÊ CIENTÍFICO SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E PATRIMÔNIO – ICOMOS/BRASIL, 2022).

Torna-se imprescindível entender tais transformações e suas relações com o patrimônio cultural, seus possíveis e necessários papéis neste contexto, como recurso sustentável e como parâmetro na busca para mitigar alterações climáticas, como paradigma de saberes e fazeres, como reconhecimento da importância da diversidade étnica e ambiental, para valorização de novos olhares sobre a dignidade e direitos humanos na construção de uma sociedade mais equilibrada, enfim.

O Dossiê proposto tem como objetivo essencial contemplar temas emergentes relacionados ao patrimônio cultural, buscando contribuir com os debates vinculados, por exemplo, ao desenvolvimento sustentável, à conflitos bélicos, mudanças climáticas, direitos humanos e diversidade de gênero, patrimônio e habitação, patrimônio e segurança alimentar, entre outros tantos que poderiam ser citados. Por outro lado, também são bem-vindos trabalhos centrados em temas mais tradicionais acompanhados de perspectivas atualizadas.

Para tanto, convidamos e incentivamos estudantes, pesquisadores e profissionais das mais diversas áreas a apresentar artigos e relatar experiências práticas relacionados à preservação do patrimônio cultural em suas mais diversas interfaces, sobretudo aquelas que se conectam diretamente com as realidades Latino-americanas.

CHAMADA ABERTA – Dossiê 2025.1 “Patrimônio Cultural: Interfaces e Temas Emergentes”

29/08/2024 15:24

 

Chamada para o Vol. 14, n. 26, jan/jun, 2025.

Período: 31/agosto até 31/outubro de 2024

Submissões: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/index

Organização:

Luísa Duran Rocca (UFRGS)

João Paulo Schwerz (UFSC)

Vladimir Fernando Stello (Arquiteto ETec Laguna/IPHAN-SC)

 

Resumo da Proposta:

Prezados Leitores,

Desde seu lançamento o Cadernos NAUI tem por objetivo “compartilhar pesquisas e reflexões sobre antropologia urbana, patrimônio cultural e memória, a partir de uma visão integrada do fenômeno social e das relações de diversos atores sociais” (NAUI, 2012). Desde então a publicação eletrônica tem avançado na discussão e divulgação, numa ótica transdisciplinar, de conhecimentos produzidos principalmente pela Antropologia Urbana, a Arquitetura e o Urbanismo, a História, a Arqueologia, a Museologia, etc., mas sem dispensar quaisquer contribuições das outras áreas que vêm demonstrando interesse crescente no tema, como a Comunicação, o Direito, a Agricultura e a Ecologia, assim como outras tantas, tão diversas quanto importantes para a constituição de como entendemos patrimônio cultural atualmente.

A partir de finais do século XX os estudos sobre patrimônio cultural têm se diversificado, principalmente em vista de uma crescente ampliação do conceito, com novas perspectivas sobre o patrimônio material, seja ele entendido como elemento isolado, espaços urbanos ou paisagens, assim como as novas formas de disputas por memórias e identidades, onde desponta o protagonismo do patrimônio imaterial. Nesse contexto, as pesquisas que envolvem o patrimônio cultural se apresentam a partir de uma extensa gama de temas relacionados que abrangem diversas áreas do conhecimento e de esfera prática, que acabam por influenciar de forma relevante a atuação na área da preservação, assim como balizando políticas públicas afins ao redor do mundo.

Ao mesmo tempo, as profundas transformações sociais e culturais ocorridas no último século colocaram também novas e significativas ameaças sobre tudo que passamos a considerar patrimônio e que:

[…] atingem gravemente os saberes tradicionais, identidades e bem-viver dos detentores, os bens culturais materiais e naturais, seus entornos, ambiência e áreas de influência, ocasionando uma intensa, imprevisível e irreversível degradação, alteração ou destruição das paisagens. Por outro lado, as repercussões desses processos vão além dos componentes dos bens, chegando a modificar intensamente a saúde dos ecossistemas e dos povos que habitam esses lugares. Neste cenário, nosso olhar se volta às questões patrimoniais como instrumento de agência em temas que envolvem a saúde, o bem-estar, a segurança alimentar, e no que concerne às dimensões da sustentabilidade e o uso do solo e da água e a permanência das populações nas regiões afetadas, incluindo seus laços culturais (COMITÊ CIENTÍFICO SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E PATRIMÔNIO – ICOMOS/BRASIL, 2022).

Torna-se imprescindível entender tais transformações e suas relações com o patrimônio cultural, seus possíveis e necessários papéis neste contexto, como recurso sustentável e como parâmetro na busca para mitigar alterações climáticas, como paradigma de saberes e fazeres, como reconhecimento da importância da diversidade étnica e ambiental, para valorização de novos olhares sobre a dignidade e direitos humanos na construção de uma sociedade mais equilibrada, enfim.

O Dossiê proposto tem como objetivo essencial contemplar temas emergentes relacionados ao patrimônio cultural, buscando contribuir com os debates vinculados, por exemplo, ao desenvolvimento sustentável, à conflitos bélicos, mudanças climáticas, direitos humanos e diversidade de gênero, patrimônio e habitação, patrimônio e segurança alimentar, entre outros tantos que poderiam ser citados. Por outro lado, também são bem-vindos trabalhos centrados em temas mais tradicionais acompanhados de perspectivas atualizadas.

Para tanto, convidamos e incentivamos estudantes, pesquisadores e profissionais das mais diversas áreas a apresentar artigos e relatar experiências práticas relacionados à preservação do patrimônio cultural em suas mais diversas interfaces, sobretudo aquelas que se conectam diretamente com as realidades Latino-americanas.

Nova edição Cadernos NAUI (Vol. 13, n. 24, jan-jun, 2024) em novo site

01/08/2024 14:27

 

A nova edição da Revista Eletrônica Cadernos NAUI está disponível em nosso site para visualização e download do conteúdo.

Ah, os Cadernos NAUI está de cara nova! Junto com essa edição estamos lançando o nosso novo site. As submissões passaram a ser realizadas por lá, aproveita essa nova edição e confere as novidades.

Neste número, apresentamos o dossiê temático “Atores da Reciclagem e Dinâmicas Urbanas”, organizado por Pablo Schamber, Dagoberto Bordin e Simone Lira da Silva.

Confira: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/index

🌉 Roda de Conversa sobre a Preservação do Entorno da Ponte Hercílio Luz 🌉

25/07/2024 11:32

O GT de Patrimônio do IAB/SC convida todos a participar de uma Roda de Conversa sobre os desafios e estratégias para a preservação do entorno da Ponte Hercílio Luz em Florianópolis, SC.

🗓️ Data: 24 de julho
⏰ Hora: 19h30
📍 Plataforma: Google Meet

Teremos a honra de contar com a presença especial da Dra. Lia Motta, coordenadora do Centro Lúcio Costa, que é uma referência nacional na temática de entorno de bens tombados. Juntam-se a ela importantes agentes da preservação do patrimônio urbano de Florianópolis, como:

• Afrânio Boppré (Vereador de Florianópolis/SC)
• Dr. Evandro Fiorin (Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC)
• Lino Peres (Ex-vereador, professor e presidente do Instituto Cidade e Território)

A conversa será mediada por Lilian Fabre, coordenadora do GT de Patrimônio.

📌 Link para participar: https://meet.google.com/dys-eota-nuz

Esperamos você!