Defesa de tese de doutorado

18/05/2022 18:31

 

A defesa da tese de doutoramento, da pesquisadora do NAUI/PPGAS/UFSC,  acontece no âmbito do acordo de cotutela celebrado entre o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa de Lisboa e a UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

Link de acesso: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/89178167902

ID da reunião: 8917 816 79 02

 

Chamada de artigos aberta para o dossiê Paisagem entre teoria e boas práticas na América Latina

03/05/2022 15:27

 

Período de Submissão: 25-04-2022 a 25-07-2022

Previsão de Publicação: janeiro de 2023

Envio de artigos: cadernosnaui@gmail.com

 

Diretrizes para autores

 

 

Organizadores

João Paulo Schwerz

Doutor em planejamento urbano e Regional e Docente da UFSC

 

Vladimir Fenando Stello

Doutor em planejamento urbano e Regional e Arquiteto do ETEC Laguna⁄IPHAN-SC

Considerar a paisagem nos estudos de patrimônio não é uma postura nova, porém tratar a paisagem em sua dimensão patrimonial é bem mais recente. Ainda que já se tenha configurado um corpo teórico e até mesmo prático a respeito, o aprofundamento destes sob novos questionamentos vêm evidenciando interessantes interpretações no contexto de diferentes áreas do conhecimento.

Entendemos paisagem como um conceito integrador, que comporta instâncias concretas que compreendem as configurações do espaço, e que ao mesmo tempo envolve instâncias subjetivas, onde interatuam funções culturais, sentimentais e simbólicas, sendo mutável por meio da interação ativa e criativa destas, e por isto indissociável de um sentido temporal. A paisagem admite, sob este argumento, dimensões que são perceptivas e até mesmo políticas que influenciam simbólica e concretamente o espaço, e por isso é assumida como fundamental para a compreensão também da sociedade, já que interage na sua construção e percepção.

Admitimos, assim, que estudar a paisagem contribui para o entendimento das relações do ser humano com o espaço, possibilitando discutir padrões e paradigmas que acompanham a formação e/ ou fragmentação de identidades, assim como permitindo novas interpretações sobre práticas sociais associadas.

O desenrolar do século XX promoveu uma expressiva valorização da paisagem enquanto objeto de estudo no mundo ocidental, derivada de uma histórica trajetória vinculada, sobretudo, às artes. Ao mesmo tempo em que se populariza, a paisagem acaba por assumir, também, ampliações conceituais e abordagens práticas cada vez mais expressivas, acionando juízos de valor que ultrapassaram seus limites estéticos e disciplinares, de forma geral resultado de tensões econômicas, sociais e ideológicas, e assumindo definitivamente um status cultural.

No Brasil, e na América Latina de forma geral, o tema assume certo protagonismo mais recentemente, após superada uma associação meramente estética e evidenciadas as qualidades da paisagem como categoria de análise e até mesmo de administração territorial. Nos últimos 20 anos, assim, o crescente interesse pelo tema se multiplica academicamente em diversas frentes disciplinares, mas também concretamente em diferentes práticas de gestão do espaço que mesclam, integram e questionam seus alcances conceituais. Ainda assim, consideramos que há um enorme potencial de correlação com outras áreas do conhecimento, o que permitiria explorar com êxito novas interpretações e novas práticas atreladas à paisagem.

A presente convocatória convida e provoca pesquisadores e interessados a compartilhar estudos e experiências que reflitam criticamente e demonstrem vinculação à paisagem a partir de qualquer área do conhecimento, em quaisquer de suas dimensões conceituais ou escalares.


Disponível nova edição Cadernos NAUI

28/12/2021 18:58

A nova edição da Revista Eletrônica do Cadernos NAUI está disponível em nosso site para visualização e download do conteúdo.

Neste número, apresentamos o dossiê temático “Indígena? Presente! Processos (Inter)culturais de apropriação territorial e (trans)formação identitária indígena em diferentes contextos temporais e espaciais”, organizado por Nauíra Zanardo Zanin, Fabricio José Nazzari Vicroski e Ivone Maria Mendes Silva. Sob a temática dos estudos culturais e espaciais, o dossiê dá visibilidade e propõe reflexões às questões relacionadas às formas de apropriação espacial indígenas como estratégias de (re)existência e enfrentamento à dominação e violências vivenciadas desde a invasão de seus territórios, debatendo sobre suas identidades, realidades e lutas, de modo a concretizar a descolonização do saber para que as contribuições indígenas à nossa sociedade não continuem sendo negadas. Para finalizar, também apresentamos um artigo livre.

Acesse: Cadernos NAUI Vol. 10, n° 19, jul-dez 2021

              Boa leitura!

Livro “A falta que a festa faz: celebrações populares e antropologia na pandemia”, organização de Maria Laura Cavalcanti e Renata de Sá Gonçalves

17/12/2021 17:13

O livro “A falta que a festa faz: celebrações populares e antropologia na pandemia”, organização de Maria Laura Cavalcanti e Renata de Sá Gonçalves, faz parte da Série Livros Digitais do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Resumo:

Como passar dois anos sem festejar? Como não passear pelas ruas das cidades, não ocupar praças, adros e terreiros, não compartilhar a brincadeira ou a devoção, não pagar promessa, cantar e dançar juntos? Reunindo um expressivo grupo de pesquisadores, A falta que a festa faz, organizado pelas antropólogas Maria Laura Cavalcanti e Renata Gonçalves, traz 21 registros de como as grandes e pequenas festas do calendário popular tradicional lidaram com a excepcionalidade do período pandêmico de 2020 e 2021.  O livro percorre as folias de reis; os carnavais e suas danças; a Semana Santa e o Divino; o fandango caiçara; o forró; o repente e as quadrilhas; os bumbas e bumbás; as festas de São Benedito, de São Tomé, de Sant’Ana do Caicó; o dia dos santos Cosme e Damião; o congado; o círio de Nazaré e as Chiquitas; bem como as celebrações pantaneiras. O percurso pela diversidade cultural brasileira abre-se ainda para o circuito lusófono do Divino, para os menestréis sul-africanos e os carnavais uruguaianos. O valioso conjunto ilumina a resiliência desses tantos mundos sociais, ágeis em sua capacidade de se adaptar e, em meio a limites, sofrimentos e perdas, seguir celebrando, à espera da almejada expansão festiva.

A pesquisadora do NAUI Patricia Martins, junto com Karina Coelho (PPGAS / USP), participou dessa publicação com o texto  “Das lives de fandango à folia virtual do Divino Espírito Santo entre os litorais do Paraná e São Paulo”.

Link de acesso gratuito para o livro: http://ppgantropologia.sites.uff.br/?p=4757

Participação do NAUI no Congresso IUAES 2021

08/11/2021 11:55

 

 Panel 58: Heritage: The Local and the Global in Pandemic Times

Tuesday, November 9
Yucatan, Mexico Time: 13 hrs – 15 hrs
UTC Time: 19 hrs – 21 hrs

 

Conveners:

Alicia Norma González de Castells  Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

Mónica Beatriz Rotman  Universidad Nacional de Buenos Aires, Argentina

José de Jesús Hernández López  El Colegio de Michoacán, México

Elizabeth Margarita Hernández López – Universidad de Guadalajara, México

 

Apresentação dos Pesquisadores do IBP – NAUI

Alicia Norma González de Castells/ Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

Bens Patrimoniais Urbanos na Mira das Práticas do Cotidiano em Tempos de Pandemia Global (Covid-19)

Rafael De Oliveira Rodrigues/Instituto de Ciências Sociais/Universidade Federal de Alagoas, Brasil

Cultural Heritage as Touristic Resource: A Mapping Study of the Impacts of Covid-19 in The Jaraguá’s Historic Center, Maceió

Lançamento do livro “Pela Banda do Ribeirão” e oficinas em tom de conversa marcam os 125 anos da Sociedade Musical e Recreativa Lapa.

10/08/2021 16:57
➡ PARTICIPE! Oficinas online gratuitas e lançamento de livro sobre a formação urbana e cultural do Ribeirão da Ilha e a Banda da Lapa – Nos sábados 7 e 14 de agosto, às 14h.

A 2ª oficina em 14 de agosto será sobre o processo de registro da Banda da Lapa como Patrimônio Imaterial de Florianópolis, tendo como convidada a antropóloga e pesquisadora Mariela F. Silveira, do Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Dia 14/8 às 14h – O link deste encontro é https://meet.google.com/sgy-izgs-mok

O lançamento do livro é feito pelo ateliê Rancho Cultural, pela Banda da Lapa e realizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes e Fundo Municipal de Cultura. O projeto é financiado com recurso público oriundo do edital de apoio às culturas 2019/2020.

Lançamento do livro “Pela Banda do Ribeirão” e oficinas em tom de conversa marcam os 125 anos da Sociedade Musical e Recreativa Lapa.

04/08/2021 16:18
➡ PARTICIPE! Oficinas online gratuitas e lançamento de livro sobre a formação urbana e cultural do Ribeirão da Ilha e a Banda da Lapa – Nos sábados 7 e 14 de agosto, às 14h.

A 1ª oficina será no próximo sábado, dia 7 de agosto, sobre a história da centenária Banda, ministrada pelo autor do livro em parceria com o músico e mestre em História, Wellinton Correa.

Dia 7/8 às 14h – O link do encontro é https://meet.google.com/diy-kxaz-aih

 

 

Lançamento do livro “Pela Banda do Ribeirão” e oficinas em tom de conversa marcam os 125 anos da Sociedade Musical e Recreativa Lapa.

04/08/2021 15:51
➡ PARTICIPE! Oficinas online gratuitas e lançamento de livro sobre a formação urbana e cultural do Ribeirão da Ilha e a Banda da LapaNos sábados 7 e 14 de agosto, às 14h.

O livro “Pela Banda do Ribeirão” e as oficinas em tom de conversa marcam os 125 anos da Sociedade Musical e Recreativa Lapa.

A publicação, iniciativa do músico, arquiteto e urbanista e pesquisador do Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Artur Hugo Da Rosa, traça paralelo entre a história da Banda da Lapa e a formação cultural e urbana do Ribeirão da Ilha. A pesquisa ainda integrou um dossiê das três bandas centenárias da capital catarinense, representando a Banda da Lapa no pedido de registro como patrimônio cultural imaterial de Florianópolis. Os assuntos são a temática das duas oficinas.

A 1ª oficina será no próximo sábado, dia 7 de agosto, sobre a história da centenária Banda, ministrada pelo autor do livro em parceria com o músico e mestre em História, Wellinton Correa.

Dia 7/8 às 14h – O link do encontro é https://meet.google.com/diy-kxaz-aih

A 2ª oficina em 14 de agosto será sobre o processo de registro da Banda da Lapa como Patrimônio Imaterial de Florianópolis, tendo como convidada a antropóloga e pesquisadora Mariela F. Silveira, do Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Dia 14/8 às 14h – O link deste encontro é https://meet.google.com/sgy-izgs-mok

O lançamento do livro é feito pelo ateliê Rancho Cultural, pela Banda da Lapa e realizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes e Fundo Municipal de Cultura. O projeto é financiado com recurso público oriundo do edital de apoio às culturas 2019/2020.

Fotos: Carolina Arruda/Rancho Cultural

Participe e ajude a divulgar! Mais informações: