NAUI – Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural
  • CHAMADA DE ARTIGOS PARA O DOSSIÊ “A PAISAGEM ENTRE TEORIA E BOAS PRÁTICAS NA AMÉRICA LATINA” [PRORROGADO] Cadernos NAUI

    Publicado em 25/08/2022 às 14:57
    Dossiê “A Paisagem entre teoria e boas práticas na América Latina”
    Cadernos NAUI – Prazo: 18 de setembro de 2022
    Organizadores: João Paulo Schwerz (UFSC) e Vladimir Fernando Stello (IPHAN-SC)
    Considerar a paisagem nos estudos de patrimônio não é uma postura nova, porém tratar a paisagem em sua dimensão patrimonial é bem mais recente. Ainda que já se tenha configurado um corpo teórico e até mesmo prático a respeito, o aprofundamento destes sob novos questionamentos vêm evidenciando interessantes interpretações no contexto de diferentes áreas do conhecimento.
    Entendemos paisagem como um conceito integrador, que comporta instâncias concretas que compreendem as configurações do espaço, e que ao mesmo tempo envolve instâncias subjetivas, onde interatuam funções culturais, sentimentais e simbólicas, sendo mutável por meio da interação ativa e criativa destas, e por isto indissociável de um sentido temporal. A paisagem admite, sob este argumento, dimensões que são perceptivas e até mesmo políticas que influenciam simbólica e concretamente o espaço, e por isso é assumida como fundamental para a compreensão também da sociedade, já que interage na sua construção e percepção.
    Admitimos, assim, que estudar a paisagem contribui para o entendimento das relações do ser humano com o espaço, possibilitando discutir padrões e paradigmas que acompanham a formação e/ ou fragmentação de identidades, assim como permitindo novas interpretações sobre práticas sociais associadas.
    O desenrolar do século XX promoveu uma expressiva valorização da paisagem enquanto objeto de estudo no mundo ocidental, derivada de uma histórica trajetória vinculada, sobretudo, às artes. Ao mesmo tempo em que se populariza, a paisagem acaba por assumir, também, ampliações conceituais e abordagens práticas cada vez mais expressivas, acionando juízos de valor que ultrapassaram seus limites estéticos e disciplinares, de forma geral resultado de tensões econômicas, sociais e ideológicas, e assumindo definitivamente um status cultural.
    No Brasil, e na América Latina de forma geral, o tema assume certo protagonismo mais recentemente, após superada uma associação meramente estética e evidenciadas as qualidades da paisagem como categoria de análise e até mesmo de administração territorial. Nos últimos 20 anos, assim, o crescente interesse pelo tema se multiplica academicamente em diversas frentes disciplinares, mas também concretamente em diferentes práticas de gestão do espaço que mesclam, integram e questionam seus alcances conceituais. Ainda assim, consideramos que há um enorme potencial de correlação com outras áreas do conhecimento, o que permitiria explorar com êxito novas interpretações e novas práticas atreladas à paisagem.
    A presente convocatória convida e provoca pesquisadores e interessados a compartilhar estudos e experiências que reflitam criticamente e demonstrem vinculação à paisagem a partir de qualquer área do conhecimento, em quaisquer de suas dimensões conceituais ou escalares.

  • FÓRUM DE ENTIDADES EM DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO – SC PUBLICA CARTA ABERTA AOS CANDIDADOS/AS ÀS ELEIÇÕES DE 2022

    Publicado em 19/08/2022 às 18:16

    O Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro/SC, constituído por representantes de diferentes organizações sociais com atuação no campo do patrimônio cultural, vem apresentar demandas e contribuições da sociedade civil para a proteção, valorização, difusão e promoção de bens culturais materiais e imateriais, bem como ambientais, no território catarinense, incluindo:

    1. Governança e gestão do patrimônio protegido;

    2. Identificação, pesquisa e documentação do patrimônio;

    3. Gestão da informação, promoção e difusão do patrimônio.

    Leia a carta na íntegra: https://forumpatrimoniobr.wordpress.com/2022/08/09/carta-aberta-a-candidatos-as-as-eleicoes-de-2022-santa-catarina/


  • NAUI REPRESENTA ABA NO FÓRUM DE ENTIDADES EM DEFESA DO PATRIMONIO CULTURAL BRASILEIRO – SC

    Publicado em 19/08/2022 às 18:14

    Criado em Porto Alegre em 10 de outubro de 2019, o Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro reúne entidades da sociedade civil para fomentar a mobilização contra ataques promovidos contra o Iphan e o Patrimônio Cultural Brasileiro.

    A partir de agosto de 2020, o Fórum passou também a se articular em Núcleos Estaduais, capilarizando sua mobilização.

    Como representantes da ABA (Associação Brasileira de Antropologia), a Dra. Alicia Norma González de Castells e a Dra. Ana Cristina Rodrigues Guimarães compõem como membros permanentes o Fórum estadual de Santa Catarina.

    Tal como o Fórum nacional, o Fórum estadual de Santa Catarina reúne entidades da sociedade civil interessadas e engajadas na defesa do patrimônio cultural brasileiro, de modo a articular ações que promovam sua preservação e difusão, bem como acompanhar e cobrar ações do poder público.

    Site: https://forumpatrimoniobr.wordpress.com/

    E-mail: patrimonio.forum.sc@gmail.com

    Facebook: https://www.facebook.com/forumpatrimoniosc

    Instagram: https://www.instagram.com/forumpatrimoniosc/


  • Chamada de Artigos para o Dossiê “Paisagem entre Teoria e Boas Práticas na América Latina” [Prorrogado]

    Publicado em 21/07/2022 às 13:24
    Período de Submissão: 25-04-2022 a 25-07-2022

    Previsão de Publicação: janeiro de 2023

    Envio de artigos: cadernosnaui@gmail.com

    Diretrizes para autores

    Organizadores

    João Paulo Schwerz

    Doutor em planejamento urbano e Regional e Docente da UFSC

    Vladimir Fenando Stello

    Doutor em planejamento urbano e Regional e Arquiteto do ETEC Laguna⁄IPHAN-SC

     


  • Disponível nova edição Cadernos NAUI

    Publicado em 27/05/2022 às 14:45

    A nova edição da Revista Eletrônica do Cadernos NAUI está disponível em nosso site para visualização e download do conteúdo.

    Neste número, apresentamos o dossiê temático “Potencialidades da mídia não hegemônica nas dinâmicas urbanas”, organizado por Dagoberto Bordin e Míriam Santini de Abreu. Sob a temática dos estudos sobre o patrimônio imaterial, o dossiê dá visibilidade e propõe reflexões sobre as questões relativas aos meios alternativos de informação como determinantes de ações sociais, especialmente em contextos urbanos. Os debates giram em torno das experiências, às vezes efêmeras, dos arranjos possíveis para a defesa de interesses não hegemônicos. São estratégias de resistência e de enfrentamento à comunicação comercial. São formas de luta pelo exercício do direito à informação, com vistas à consolidação da cidadania. Para finalizar, apresentamos entrevista com o Dr. Alejandro Balazote Oliver, antropólogo argentino e professor da Universidade de Buenos Aires

     

    Acesse: Cadernos NAUI Vol. 11, n° 20, jan-jun 2022

                  Boa leitura!


  • Defesa de tese de doutorado

    Publicado em 18/05/2022 às 18:31

     

    A defesa da tese de doutoramento, da pesquisadora do NAUI/PPGAS/UFSC,  acontece no âmbito do acordo de cotutela celebrado entre o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa de Lisboa e a UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

    Link de acesso: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/89178167902

    ID da reunião: 8917 816 79 02

     


  • Chamada de artigos aberta para o dossiê Paisagem entre teoria e boas práticas na América Latina

    Publicado em 03/05/2022 às 15:27

     

    Período de Submissão: 25-04-2022 a 25-07-2022

    Previsão de Publicação: janeiro de 2023

    Envio de artigos: cadernosnaui@gmail.com

     

    Diretrizes para autores

     

     

    Organizadores

    João Paulo Schwerz

    Doutor em planejamento urbano e Regional e Docente da UFSC

     

    Vladimir Fenando Stello

    Doutor em planejamento urbano e Regional e Arquiteto do ETEC Laguna⁄IPHAN-SC

    Considerar a paisagem nos estudos de patrimônio não é uma postura nova, porém tratar a paisagem em sua dimensão patrimonial é bem mais recente. Ainda que já se tenha configurado um corpo teórico e até mesmo prático a respeito, o aprofundamento destes sob novos questionamentos vêm evidenciando interessantes interpretações no contexto de diferentes áreas do conhecimento.

    Entendemos paisagem como um conceito integrador, que comporta instâncias concretas que compreendem as configurações do espaço, e que ao mesmo tempo envolve instâncias subjetivas, onde interatuam funções culturais, sentimentais e simbólicas, sendo mutável por meio da interação ativa e criativa destas, e por isto indissociável de um sentido temporal. A paisagem admite, sob este argumento, dimensões que são perceptivas e até mesmo políticas que influenciam simbólica e concretamente o espaço, e por isso é assumida como fundamental para a compreensão também da sociedade, já que interage na sua construção e percepção.

    Admitimos, assim, que estudar a paisagem contribui para o entendimento das relações do ser humano com o espaço, possibilitando discutir padrões e paradigmas que acompanham a formação e/ ou fragmentação de identidades, assim como permitindo novas interpretações sobre práticas sociais associadas.

    O desenrolar do século XX promoveu uma expressiva valorização da paisagem enquanto objeto de estudo no mundo ocidental, derivada de uma histórica trajetória vinculada, sobretudo, às artes. Ao mesmo tempo em que se populariza, a paisagem acaba por assumir, também, ampliações conceituais e abordagens práticas cada vez mais expressivas, acionando juízos de valor que ultrapassaram seus limites estéticos e disciplinares, de forma geral resultado de tensões econômicas, sociais e ideológicas, e assumindo definitivamente um status cultural.

    No Brasil, e na América Latina de forma geral, o tema assume certo protagonismo mais recentemente, após superada uma associação meramente estética e evidenciadas as qualidades da paisagem como categoria de análise e até mesmo de administração territorial. Nos últimos 20 anos, assim, o crescente interesse pelo tema se multiplica academicamente em diversas frentes disciplinares, mas também concretamente em diferentes práticas de gestão do espaço que mesclam, integram e questionam seus alcances conceituais. Ainda assim, consideramos que há um enorme potencial de correlação com outras áreas do conhecimento, o que permitiria explorar com êxito novas interpretações e novas práticas atreladas à paisagem.

    A presente convocatória convida e provoca pesquisadores e interessados a compartilhar estudos e experiências que reflitam criticamente e demonstrem vinculação à paisagem a partir de qualquer área do conhecimento, em quaisquer de suas dimensões conceituais ou escalares.



  • Disponível nova edição Cadernos NAUI

    Publicado em 28/12/2021 às 18:58

    A nova edição da Revista Eletrônica do Cadernos NAUI está disponível em nosso site para visualização e download do conteúdo.

    Neste número, apresentamos o dossiê temático “Indígena? Presente! Processos (Inter)culturais de apropriação territorial e (trans)formação identitária indígena em diferentes contextos temporais e espaciais”, organizado por Nauíra Zanardo Zanin, Fabricio José Nazzari Vicroski e Ivone Maria Mendes Silva. Sob a temática dos estudos culturais e espaciais, o dossiê dá visibilidade e propõe reflexões às questões relacionadas às formas de apropriação espacial indígenas como estratégias de (re)existência e enfrentamento à dominação e violências vivenciadas desde a invasão de seus territórios, debatendo sobre suas identidades, realidades e lutas, de modo a concretizar a descolonização do saber para que as contribuições indígenas à nossa sociedade não continuem sendo negadas. Para finalizar, também apresentamos um artigo livre.

    Acesse: Cadernos NAUI Vol. 10, n° 19, jul-dez 2021

                  Boa leitura!


  • Livro “A falta que a festa faz: celebrações populares e antropologia na pandemia”, organização de Maria Laura Cavalcanti e Renata de Sá Gonçalves

    Publicado em 17/12/2021 às 17:13

    O livro “A falta que a festa faz: celebrações populares e antropologia na pandemia”, organização de Maria Laura Cavalcanti e Renata de Sá Gonçalves, faz parte da Série Livros Digitais do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Resumo:

    Como passar dois anos sem festejar? Como não passear pelas ruas das cidades, não ocupar praças, adros e terreiros, não compartilhar a brincadeira ou a devoção, não pagar promessa, cantar e dançar juntos? Reunindo um expressivo grupo de pesquisadores, A falta que a festa faz, organizado pelas antropólogas Maria Laura Cavalcanti e Renata Gonçalves, traz 21 registros de como as grandes e pequenas festas do calendário popular tradicional lidaram com a excepcionalidade do período pandêmico de 2020 e 2021.  O livro percorre as folias de reis; os carnavais e suas danças; a Semana Santa e o Divino; o fandango caiçara; o forró; o repente e as quadrilhas; os bumbas e bumbás; as festas de São Benedito, de São Tomé, de Sant’Ana do Caicó; o dia dos santos Cosme e Damião; o congado; o círio de Nazaré e as Chiquitas; bem como as celebrações pantaneiras. O percurso pela diversidade cultural brasileira abre-se ainda para o circuito lusófono do Divino, para os menestréis sul-africanos e os carnavais uruguaianos. O valioso conjunto ilumina a resiliência desses tantos mundos sociais, ágeis em sua capacidade de se adaptar e, em meio a limites, sofrimentos e perdas, seguir celebrando, à espera da almejada expansão festiva.

    A pesquisadora do NAUI Patricia Martins, junto com Karina Coelho (PPGAS / USP), participou dessa publicação com o texto  “Das lives de fandango à folia virtual do Divino Espírito Santo entre os litorais do Paraná e São Paulo”.

    Link de acesso gratuito para o livro: http://ppgantropologia.sites.uff.br/?p=4757


  • Participação do NAUI no Congresso IUAES 2021

    Publicado em 08/11/2021 às 11:55

     

     Panel 58: Heritage: The Local and the Global in Pandemic Times

    Tuesday, November 9
    Yucatan, Mexico Time: 13 hrs – 15 hrs
    UTC Time: 19 hrs – 21 hrs

     

    Conveners:

    Alicia Norma González de Castells  Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

    Mónica Beatriz Rotman  Universidad Nacional de Buenos Aires, Argentina

    José de Jesús Hernández López  El Colegio de Michoacán, México

    Elizabeth Margarita Hernández López – Universidad de Guadalajara, México

     

    Apresentação dos Pesquisadores do IBP – NAUI

    Alicia Norma González de Castells/ Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil

    Bens Patrimoniais Urbanos na Mira das Práticas do Cotidiano em Tempos de Pandemia Global (Covid-19)

    Rafael De Oliveira Rodrigues/Instituto de Ciências Sociais/Universidade Federal de Alagoas, Brasil

    Cultural Heritage as Touristic Resource: A Mapping Study of the Impacts of Covid-19 in The Jaraguá’s Historic Center, Maceió