NAUI – Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural
  • 🌉 Roda de Conversa sobre a Preservação do Entorno da Ponte Hercílio Luz 🌉

    Publicado em 25/07/2024 às 11:32

    O GT de Patrimônio do IAB/SC convida todos a participar de uma Roda de Conversa sobre os desafios e estratégias para a preservação do entorno da Ponte Hercílio Luz em Florianópolis, SC.

    🗓️ Data: 24 de julho
    ⏰ Hora: 19h30
    📍 Plataforma: Google Meet

    Teremos a honra de contar com a presença especial da Dra. Lia Motta, coordenadora do Centro Lúcio Costa, que é uma referência nacional na temática de entorno de bens tombados. Juntam-se a ela importantes agentes da preservação do patrimônio urbano de Florianópolis, como:

    • Afrânio Boppré (Vereador de Florianópolis/SC)
    • Dr. Evandro Fiorin (Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC)
    • Lino Peres (Ex-vereador, professor e presidente do Instituto Cidade e Território)

    A conversa será mediada por Lilian Fabre, coordenadora do GT de Patrimônio.

    📌 Link para participar: https://meet.google.com/dys-eota-nuz

    Esperamos você!


  • Participação dos pesquisadores NAUI/UFSC na 34ª RBA – Reunião Brasileira de Antropologia

    Publicado em 22/07/2024 às 17:40

    34ª RBA - Reunião Brasileira de Antropologia, que ocorrerá de 23/07/2024 a 26/07/2024, em UFMG, Belo Horizonte, MG

    Caetano Sordi (Naui/UFSC) e Guilherme Moura Fagundes (USP), Coord.(s) GT11 – Antropologia da Técnica.

    Caetano Sordi (Naui/UFSC). Palestrante da Mesa Redonda 26 – Ecologias do Plantationceno. “Barras indomáveis e cetáceos ressurgentes: geontologias do capitalismo fóssil e ecologias ferais no litoral sul do Brasil”.

    Diego Pontes e Alicia N. G. de Castells (Naui/UFSC). GT 054: Etnografia da e na cidade: o viver no contexto urbano em suas formas sensíveis. “O Reviver Centro e algumas anunciações sobre o espaço urbano contemporâneo do Rio de Janeiro/RJ”.

    Patrícia Martins (Naui/UFSC). Palestrante em Simpósio Especial 21 – Patrimônios culturais em países de língua portuguesa: decolonialidade e reparação no contexto contemporâneo. “Meu encontro com Jacira”: performances afrodiaspóricas e seus percursos contracolonias

    Luciano von der Goltz Vianna (Naui/UFSC) Gt 024: Antropologia e Turismo: transversalidades, conflitos e mudanças. “O “lazer liberta”: os paradoxos do turismo e suas relações com a Antropologia nos Engenhos de Farinha em Santa Catarina – Brasil”.

    Simone Lira da Silva (Naui/UFSC). (UNILA) e Viviane Kraieski de Assunção (UNESC) Coord.(s) Gt 17 Antropologia dos Resíduos.


  • Congresso CIAI 2024

    Publicado em 29/05/2024 às 20:13

    A Arquiteta e Urbanista Lilian Louise Fabre Santos, pesquisadora do NAUI está participando do “XXVIII Congresso Internacional de antropologia de ibero-américa: patrimônio, cultura e identidade” no município de Salto Veloso/SC. Este congresso está sendo um momento importante de discussões sobre a temática no inteiro do estado, especialmente no território do Contestado.
    A pesquisadora apresentou no dia 27/05 reflexões da sua pesquisa de tese em andamento sobre a identidade cabocla naa frestas da paisagem urbana do planalto serrano catarinense. Além disso, participou de uma roda de conversa com a presença do arquiteto Marcelo Ferraz, do escritório Brasil Arquitetura que elaborou projetos de intervenção em terreiros como a Casa de òsùmàré em Salvador e a Casa do Samba de Roda do Recôncavo Baiano.
    Algumas conferências do congresso poderão ser conferidas no link:

    CONGRESSO CIAI 2024 – SALTO VELOSO Dia 3, parte 1 (youtube.com)


  • Defesa de Tese de Doutorado PósARQ/UFSC

    Publicado em 29/05/2024 às 20:06

    Defesa Tese de Doutorado PósARQ/UFSC
    DIEGO PONTES
    “(RE)INVENÇÕES SOBRE A CIDADE: TRANSFORMAÇÕES, PRÁTICAS E USOS PELO COTIDIANO DA LAPA/RJ”
    Banca online: Alicia N. G. de Castells, PósArq. / UFSC (Orientadora). Rodrigo Gonçalves dos Santos, PósArq/UFSC (Examinador Interno) Soraya Nór, PósArq/UFSC (Examinadora Interna) Vladimir Fernando Stello, (Examinador Externo) IPHAN/UNISUL
    Quarta Feira 29 de maio de 2024 14.30h


  • PRORROGAÇÃO Chamada para Dossiê “Saberes Tradicionais e Paradigma Biocientífico: Alianças e Fricções”

    Publicado em 26/04/2024 às 9:52

        

    2024.2 | n. 25

    ATÉ 31 DE MAIO

    Dossiê Temático “Saberes Tradicionais e Paradigma Biocientífico: Alianças e Fricções”

    Diretrizes para autorias: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/about/submissions#authorGuidelines

    Site da Revista: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/index 

    Organizadores: Caetano Sordi (UFSC); Luciano Florit (FURB)

    Este dossiê tem como objetivo explorar as relações entre modos de vida tradicionais, práticas e conhecimentos biocientíficos. Partimos da constatação de que os recentes avanços no reconhecimento e garantia dos direitos de povos e comunidades tradicionais no Brasil e na América Latina têm sido parcialmente eficazes em coibir o que alguns autores têm chamado de “injustiça epistêmica”. Isto é, observa-se a persistência de formas sistemáticas de desvalorização e desqualificação dos conhecimentos de grupos sociais minoritários e historicamente subalternizados. Especialmente no caso dos reconhecimentos patrimoniais, questionamos se a gramática da cultura, quando aplicada a saberes e práticas tradicionais, tem logrado garantir os direitos epistêmicos de seus detentores, sobretudo em campos da vida social hegemonizados pelo paradigma naturalista ocidental, como a saúde pública, a vigilância sanitária e a gestão do meio ambiente. Por outro lado, entendemos que alianças e diálogos bem-sucedidos entre conhecimentos tradicionais e biocientíficos tem produzido inúmeros benefícios mútuos, bem como alargado o horizonte de possibilidades e respostas aos desafios socioambientais e civilizacionais em curso. Neste sentido, convidamos pesquisadoras/es a submeterem contribuições que discutam a interação entre saberes tradicionais e paradigma biocientífico em três dimensões:

    (1) medicinas tradicionais, práticas de cuidado e cura e poder biomédico: como exemplo, esta dimensão inclui trabalhos sobre conflitos e/ou trocas de saberes envolvendo raizeiros, benzedeiras, parteiras, xamãs, etc. e o sistema oficial de saúde; experiências de reconhecimento, inventário, registro, patrimonialização e garantia de direitos intelectuais relativas às práticas tradicionais de cura e farmacopeias tradicionais; atravessamentos de classe, raça e gênero na interação entre sistemas tradicionais de saúde e sociedade envolvente; explorações turísticas e econômicas de saberes médicos tradicionais e controle comunitário;

    (2) biossegurança e patrimônio agroalimentar: como exemplo, esta dimensão inclui trabalhos sobre modos tradicionais de produção e consumo de alimentos, normatizações sanitárias, conflitos e colaborações; experiências de reconhecimento, inventário, registro e patrimonialização dos saberes agroalimentares e os desafios para sua salvaguarda; estratégias comunitárias de preservação de sementes crioulas e sua validação, apoio ou tensão com órgãos técnicos-científicos; o impacto de selos, certificações, indicações geográficas e outras estratégias de valorização de alimentos tradicionais e regionais; “microbiopolítica” e “culturas pós-pasteurianas” na produção de queijos, fermentados e outros alimentos vivos; patrimônio, soberania e segurança alimentares;

    (3) povos tradicionais, patrimônio e justiça socioambiental: como exemplo, esta dimensão inclui trabalhos sobre conflitos e formas de coexistência entre unidades de conservação e povos tradicionais; experiências de reconhecimento, inventário, registro e patrimonialização de sistemas agrícolas tradicionais, etnoecologia e seu diálogo com as biociências; etnoconservação (ou semelhantes) e seu diálogo e tensão com as concepções naturalistas ocidentais de conservação; racismo ambiental, vulnerabilidade e resiliência de povos e comunidades tradicionais no Antropoceno; mudanças climáticas e colaborações entre ciências naturais e saberes tradicionais.

     

    Convocatoria en español

    Dossier Temático “Saberes Tradicionales y Paradigma Biocientífico: alianzas y fricciones”

    Este dossier tiene como objetivo explorar las relaciones entre modos de vida tradicionales, prácticas y conocimientos biocientíficos. Partimos de la constatación de que los recientes avances en el reconocimiento y garantía de los derechos de pueblos y comunidades tradicionales en Brasil y América Latina han sido parcialmente eficaces en cohibir lo que algunos autores han llamado “injusticia epistémica”. Es decir, se observa la persistencia de formas sistemáticas de desvalorización y descalificación de los conocimientos de grupos sociales minoritarios e históricamente subalternizados. Especialmente en el caso de los reconocimientos patrimoniales, cuestionamos si la gramática de la cultura, cuando se aplica a saberes y prácticas tradicionales, ha logrado garantizar los derechos epistémicos de sus poseedores, especialmente en campos de la vida social hegemonizados por el paradigma naturalista occidental, como la salud pública, la vigilancia sanitaria y la gestión del medio ambiente. Por otro lado, entendemos que las alianzas y diálogos exitosos entre conocimientos tradicionales y biocientíficos han producido numerosos beneficios mutuos, así como han ampliado el horizonte de posibilidades y respuestas a los desafíos socioambientales y civilizacional en curso. En este sentido, invitamos investigadores/as a presentar contribuciones que discutan la interacción entre saberes tradicionales y el paradigma biocientífico en tres dimensiones:

    (1) medicinas tradicionales, prácticas de cuidado y curación y poder biomédico: como ejemplo, esta dimensión incluye trabajos sobre conflictos y/o intercambios de saberes que involucran a raiceros, curanderos, parteras, chamanes, etc., y el sistema oficial de salud; experiencias de reconocimiento, inventario, registro, patrimonialización y garantía de derechos intelectuales relacionados con las prácticas tradicionales de curación y farmacopeas tradicionales; cruces de clase, raza y género en la interacción entre sistemas tradicionales de salud y la sociedad envolvente; exploraciones turísticas y económicas de saberes médicos tradicionales y control comunitario;

    (2) bioseguridad y patrimonio agroalimentario: como ejemplo, esta dimensión incluye trabajos sobre modos tradicionales de producción y consumo de alimentos, normativas sanitarias, conflictos y colaboraciones; experiencias de reconocimiento, inventario, registro y patrimonialización de los saberes agroalimentarios y los desafíos para su salvaguarda; estrategias comunitarias de preservación de semillas criollas y su validación, apoyo o tensión con organismos técnicos-científicos; el impacto de sellos, certificaciones, indicaciones geográficas y otras estrategias de valorización de alimentos tradicionales y regionales; “microbiopolítica” y “culturas pospasteurianas” en la producción de quesos, fermentados y otros alimentos vivos; patrimonio, soberanía y seguridad alimentaria;

    (3) pueblos tradicionales, patrimonio y justicia socioambiental: como ejemplo, esta dimensión incluye trabajos sobre conflictos y formas de coexistencia entre unidades de conservación y pueblos tradicionales; experiencias de reconocimiento, inventario, registro y patrimonialización de sistemas agrícolas tradicionales, etnoecología y su diálogo con las biociencias; etnoconservación (o similares) y su diálogo y tensión con las concepciones naturalistas occidentales de conservación; racismo ambiental, vulnerabilidad y resiliencia de pueblos y comunidades tradicionales en el Antropoceno; cambios climáticos y colaboraciones entre ciencias naturales y saberes tradicionales.


  • 6° Encontro da Rede Catarinense de Engenhos de Farinha

    Publicado em 18/04/2024 às 10:41

    Nos dias 20 e 21 de abril, ocorrerá o 6° Encontro da Rede Catarinense de Engenhos de Farinha de Mandioca com a temática “Registrando patrimônio, resistência e inspirações!” realizado pela Rede Catarinense de Engenhos de Farinha. A programação conta com eventos no Sesc Cacupé como também no Engenho dos Andrades localizado no bairro Santo Antônio de Lisboa. As inscrições estão abertas pelo link bit.ly/engenhossc.

     

    Maiores informações sobre a programação você encontra a seguir.

     


  • Práticas etnográficas e campos de trabalho antropológico

    Publicado em 23/03/2024 às 14:33

    O NAUI irá tranmitir o evento “Práticas etnográficas e campos de trabalho antropológico”, nos dia 4 e 5 de abril de 2024. O evento tem o objetivo de proporcionar aos estudantes de antropologia o contato com diferentes metodologias de pesquisa e formas de atuação profissional nos países da América Latina e reunirá vários pesquisadores e egressos do NAUI. A discussão temática se dará em torno das técnicas de coleta de dados, inserção do pesquisador em campo, parcerias com governos e instituições públicas para o desenvolvimento de pesquisa e colaboração na elaboração de políticas públicas, produção de inventários e laudos antropológicos. A ação visa trazer pesquisadores latino-americanos que têm desenvolvido pesquisa etnográfica sobre os trabalhadores informais da coleta de resíduos, sobre políticas de gestão de resíduos sólidos, sobre patrimônio histórico-cultural na América Latina e sobre a produção de laudos antropológicos.

    Será oferecido certificado como ouvinte, desde que o participante tenha realizado sua inscrição prévia no site SigEventos UNILA e assinado a lista de presença com o moitor de sala.

    Maiores informações sobre Inscrição e programação podem ser obtidas no site: https://sig.unila.edu.br/eventos/public/evento/85870620/pagina/inscricao

    Programação

    04 de abril de 2024 – 9h -12h
    Mesa I – Experiências de produção de laudos e consultoria para setores públicos e organismos internacionais.
    (Presencial sala C306 com transmissão ao vivo projetada no Mini Auditório, CFH – UFSC)

    El científico, el político o el defensor de derechos humanos: Experiencias de peritajes sobre tres casos indígenas
    Rodrigo Juan Villagra Carron (UNILA, Foz do Iguaçu, PR)

    Direitos Indígenas, políticas públicas e os desafios da perícia antropológica?
    Senilde Alcântara Guanaes (UNILA, Foz do Iguaçu, PR)

    Antropologia: atividade acadêmica e a garantia de direitos no trabalho em consultoria
    Waldemir Rosa (UNILA, foz do Iguaçu, PR)

    04 de abril de 2024 – 13h30min-15h30min
    Mesa II – Atuações Profissionais de Antropólogos – Desempeños Profesionales de los antropólogos  (Virtual com transmissão ao vivo projetada na sala C306, JU-Unila e Mini Auditório, CFH – UFSC)

    Coordenador: Pablo Schamber  (Conicet-UNQ/Universidad Nacional Arturo Jauretche, Buenos Aires, Argentina) 

    Pesquisa para gestão pública, aprendizagem e desafios.
    Francisco Suárez (Ministerio de Ambiente Pcia de Buenos Aires/Universidad Nacional de General Sarmiento – Buenos Aires, Argentina) 

    Problemas ambientales, casos judiciales y el rol de la antropología. El caso de Punchana en la Amazonía peruana
    Susana Ramirez Hita (Universidad Rovira i Virgili – España – Lima, Peru) 

    05 de abril de 2024 – 9h-12h
    Mesa III: Processos de inventariação de bens patrimoniais (4 h/a) (Virtual com transmissão ao vivo projetada na sala C306, JU-Unila e  Mini Auditório, CFH – UFSC)

    Coordenadora: Profa. Alicia N. G. de Castells (PPGAS-PósARQ/ UFSC, Florianópolis, SC)

    Lugares de Axé e patrimônios culturais afro diaspóricos: a experiência do inventário de terreiros de candomblé em Curitiba e região metropolitana
    Patrícia Martins ( IFPR – Curitiba, Brasil) 

    Metodologias colaborativas e produção de inventários: identificação e preservação do patrimônio cultural
    Rafael de Oliveira Rodrigues ( UFAL – Maceió, Brasil)

    Inventário Nacional de Referências Culturais à luz da administração pública
    Carla Ferreira Cruz  (Servidora Iphan/SC, Doutoranda Pós-ARQ UFSC)

    05 de abril de 2024 – 14h-17h
    Mesa IV: O trabalho como antropólogo(a) técnico do IPHAN (Virtual com transmissão ao vivo projetada na sala C306, JU-Unila e Mini Auditório, CFH – UFSC)

    Coordenador: Vladimir Stello (IPHAN/ SC – UNISUL, Laguna, SC)

    Participantes:

    Ana Gita Oliveira (Antropóloga, servidora aposentada do IPHAN)

    Caetano Sordi (Antropólogo, ex-servidor do IPHAN/RS e professor da UFSC)

    Alessandro Barbosa Lopes (Antropólogo, servidor do IPHAN/TO)


  • Chamada para Dossiê “Saberes Tradicionais e Paradigma Biocientífico: Alianças e Fricções”

    Publicado em 01/03/2024 às 19:12

           

     

    2024.2 | n. 25

    Dossiê Temático “Saberes Tradicionais e Paradigma Biocientífico: Alianças e Fricções”

    Diretrizes para autorias: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/about/submissions#authorGuidelines

    Site da Revista: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/index 

    Organizadores: Caetano Sordi (UFSC); Luciano Florit (FURB)

    Este dossiê tem como objetivo explorar as relações entre modos de vida tradicionais, práticas e conhecimentos biocientíficos. Partimos da constatação de que os recentes avanços no reconhecimento e garantia dos direitos de povos e comunidades tradicionais no Brasil e na América Latina têm sido parcialmente eficazes em coibir o que alguns autores têm chamado de “injustiça epistêmica”. Isto é, observa-se a persistência de formas sistemáticas de desvalorização e desqualificação dos conhecimentos de grupos sociais minoritários e historicamente subalternizados. Especialmente no caso dos reconhecimentos patrimoniais, questionamos se a gramática da cultura, quando aplicada a saberes e práticas tradicionais, tem logrado garantir os direitos epistêmicos de seus detentores, sobretudo em campos da vida social hegemonizados pelo paradigma naturalista ocidental, como a saúde pública, a vigilância sanitária e a gestão do meio ambiente. Por outro lado, entendemos que alianças e diálogos bem-sucedidos entre conhecimentos tradicionais e biocientíficos tem produzido inúmeros benefícios mútuos, bem como alargado o horizonte de possibilidades e respostas aos desafios socioambientais e civilizacionais em curso. Neste sentido, convidamos pesquisadoras/es a submeterem contribuições que discutam a interação entre saberes tradicionais e paradigma biocientífico em três dimensões:

    (1) medicinas tradicionais, práticas de cuidado e cura e poder biomédico: como exemplo, esta dimensão inclui trabalhos sobre conflitos e/ou trocas de saberes envolvendo raizeiros, benzedeiras, parteiras, xamãs, etc. e o sistema oficial de saúde; experiências de reconhecimento, inventário, registro, patrimonialização e garantia de direitos intelectuais relativas às práticas tradicionais de cura e farmacopeias tradicionais; atravessamentos de classe, raça e gênero na interação entre sistemas tradicionais de saúde e sociedade envolvente; explorações turísticas e econômicas de saberes médicos tradicionais e controle comunitário; 

    (2) biossegurança e patrimônio agroalimentar: como exemplo, esta dimensão inclui trabalhos sobre modos tradicionais de produção e consumo de alimentos, normatizações sanitárias, conflitos e colaborações; experiências de reconhecimento, inventário, registro e patrimonialização dos saberes agroalimentares e os desafios para sua salvaguarda; estratégias comunitárias de preservação de sementes crioulas e sua validação, apoio ou tensão com órgãos técnicos-científicos; o impacto de selos, certificações, indicações geográficas e outras estratégias de valorização de alimentos tradicionais e regionais; “microbiopolítica” e “culturas pós-pasteurianas” na produção de queijos, fermentados e outros alimentos vivos; patrimônio, soberania e segurança alimentares;

    (3) povos tradicionais, patrimônio e justiça socioambiental: como exemplo, esta dimensão inclui trabalhos sobre conflitos e formas de coexistência entre unidades de conservação e povos tradicionais; experiências de reconhecimento, inventário, registro e patrimonialização de sistemas agrícolas tradicionais, etnoecologia e seu diálogo com as biociências; etnoconservação (ou semelhantes) e seu diálogo e tensão com as concepções naturalistas ocidentais de conservação; racismo ambiental, vulnerabilidade e resiliência de povos e comunidades tradicionais no Antropoceno; mudanças climáticas e colaborações entre ciências naturais e saberes tradicionais.

     

    Convocatoria en español

    Dossier Temático “Saberes Tradicionales y Paradigma Biocientífico: alianzas y fricciones”

    Este dossier tiene como objetivo explorar las relaciones entre modos de vida tradicionales, prácticas y conocimientos biocientíficos. Partimos de la constatación de que los recientes avances en el reconocimiento y garantía de los derechos de pueblos y comunidades tradicionales en Brasil y América Latina han sido parcialmente eficaces en cohibir lo que algunos autores han llamado “injusticia epistémica”. Es decir, se observa la persistencia de formas sistemáticas de desvalorización y descalificación de los conocimientos de grupos sociales minoritarios e históricamente subalternizados. Especialmente en el caso de los reconocimientos patrimoniales, cuestionamos si la gramática de la cultura, cuando se aplica a saberes y prácticas tradicionales, ha logrado garantizar los derechos epistémicos de sus poseedores, especialmente en campos de la vida social hegemonizados por el paradigma naturalista occidental, como la salud pública, la vigilancia sanitaria y la gestión del medio ambiente. Por otro lado, entendemos que las alianzas y diálogos exitosos entre conocimientos tradicionales y biocientíficos han producido numerosos beneficios mutuos, así como han ampliado el horizonte de posibilidades y respuestas a los desafíos socioambientales y civilizacional en curso. En este sentido, invitamos investigadores/as a presentar contribuciones que discutan la interacción entre saberes tradicionales y el paradigma biocientífico en tres dimensiones:

    (1) medicinas tradicionales, prácticas de cuidado y curación y poder biomédico: como ejemplo, esta dimensión incluye trabajos sobre conflictos y/o intercambios de saberes que involucran a raiceros, curanderos, parteras, chamanes, etc., y el sistema oficial de salud; experiencias de reconocimiento, inventario, registro, patrimonialización y garantía de derechos intelectuales relacionados con las prácticas tradicionales de curación y farmacopeas tradicionales; cruces de clase, raza y género en la interacción entre sistemas tradicionales de salud y la sociedad envolvente; exploraciones turísticas y económicas de saberes médicos tradicionales y control comunitario;

    (2) bioseguridad y patrimonio agroalimentario: como ejemplo, esta dimensión incluye trabajos sobre modos tradicionales de producción y consumo de alimentos, normativas sanitarias, conflictos y colaboraciones; experiencias de reconocimiento, inventario, registro y patrimonialización de los saberes agroalimentarios y los desafíos para su salvaguarda; estrategias comunitarias de preservación de semillas criollas y su validación, apoyo o tensión con organismos técnicos-científicos; el impacto de sellos, certificaciones, indicaciones geográficas y otras estrategias de valorización de alimentos tradicionales y regionales; “microbiopolítica” y “culturas pospasteurianas” en la producción de quesos, fermentados y otros alimentos vivos; patrimonio, soberanía y seguridad alimentaria;

    (3) pueblos tradicionales, patrimonio y justicia socioambiental: como ejemplo, esta dimensión incluye trabajos sobre conflictos y formas de coexistencia entre unidades de conservación y pueblos tradicionales; experiencias de reconocimiento, inventario, registro y patrimonialización de sistemas agrícolas tradicionales, etnoecología y su diálogo con las biociencias; etnoconservación (o similares) y su diálogo y tensión con las concepciones naturalistas occidentales de conservación; racismo ambiental, vulnerabilidad y resiliencia de pueblos y comunidades tradicionales en el Antropoceno; cambios climáticos y colaboraciones entre ciencias naturales y saberes tradicionales.


  • Chamada de trabalhos para GT 17 Antropologia dos Resíduos na 34ª RBA

    Publicado em 17/02/2024 às 10:04

    GT17  Antropologia dos Resíduos – 34ª RBA

    Data:  23 a 26 de julho de 2024

    Local: UFMG, em Belo Horizonte/MG

    Prazo de Submissão de resumos: 11 de março de 2024!

    Programação completa e inscrições: https://34rba.abant.org.br/

     

    Coordenador(a)
    Viviane Kraieski de Assunção (UNESC), Simone Lira da Silva (UNILA)

    Descrição: Os resíduos, comumente denominados “lixo”, têm sido foco de interesse crescente de diferentes áreas de conhecimento, incluindo a Antropologia. Os diversos sentidos e formas de tratamento que os resíduos assumem ao longo da história desvelam sua dimensão sociocultural. Se em determinados tempos e espaços foram compostos por elementos exclusivamente orgânicos, nas sociedades contemporâneas apresentam composições variadas, associadas aos diferentes modos de vida que inter-relacionam humanos e não-humanos e suas práticas de produção e consumo. Vistos atualmente como um problema ambiental capaz de comprometer a vida do planeta, os resíduos mobilizam diferentes agentes em disputas e negociações em torno de seus sentidos e destinação, permeados, por vezes, por relações desiguais de poder e regimes de (in)visibilidade. Considerando as potencialidades dos resíduos como objeto de pesquisa antropológica, este GT convida pesquisadores(as) a submeterem trabalhos que contemplem diferentes questões, tais como: o trabalho de catadores(as), tanto informais quanto organizados em associações, a formação de identidades coletivas mobilizadas em torno deste trabalho, os processos de ressignificação dos resíduos, as políticas públicas e projetos de gerenciamento e gestão, novas tecnologias, práticas de reutilização e reciclagem, os conflitos entre diferentes agentes envolvidos na produção e destinação dos resíduos, as interfaces entre resíduos e configuração do espaço urbano, entre outras.


  • Nova edição Cadernos NAUI (Vol. 12, n. 23, jul-dez, 2023) em novo site

    Publicado em 29/12/2023 às 9:47

    A nova edição da Revista Eletrônica Cadernos NAUI está disponível em nosso site para visualização e download do conteúdo.

    Ah, os Cadernos NAUI está de cara nova! Junto com essa edição estamos lançando o nosso novo site. As submissões passaram a ser realizadas por lá, aproveita essa nova edição e confere as novidades.

    Neste número, apresentamos o dossiê temático “Patrimônio em tempos de crise”, organizado por Patrícia Martins, Ana Cristina Rodrigues Guimarães e Alejandro Balazote Olivier.

    Confira: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/naui/index